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Uma quadrilha conseguiu burlar o sistema de segurança da Caixa Econômica Federal e desviar benefícios sociais por pelo menos cinco anos, com a colaboração de funcionários do banco e de casas lotéricas. O grupo utilizava disfarces, incluindo perucas e maquiagem, para enganar o sistema de reconhecimento facial.

Como funcionava o esquema
O grupo contava com a ajuda de funcionários da Caixa, que facilitavam os desvios. Um dos funcionários chegou a receber mais de R$ 300 mil em propina. A quadrilha coagia trabalhadores da Caixa e de casas lotéricas, obtendo acesso ao aplicativo Caixa Tem. Com isso, era possível alterar dados cadastrais e até informações biométricas dos titulares dos benefícios, incluindo FGTS, Bolsa Família e abono salarial.

A Caixa informou que participou das investigações, denunciou e afastou os funcionários envolvidos. Anderson Possa, vice-presidente de segurança, logística e operações do banco, destacou que será criada uma diretoria de cibersegurança focada em prevenir e reprimir crimes digitais. Ele reforçou que o sistema de segurança do banco é atualizado constantemente, assim como acontece em toda a rede bancária.
