
A Polícia Federal está investigando um esquema fraudulento que resultou no desvio de mais de R$ 2 milhões em pensão por morte em Alagoas. O grupo envolvido ocultou o corpo de uma mulher para continuar recebendo o benefício em nome dela, mesmo após seu falecimento, ocorrido em abril de 2016. A vítima era beneficiária da pensão em razão da morte de um agente da Polícia Federal.
De acordo com as investigações, os suspeitos utilizaram uma terceira pessoa para simular que a beneficiária ainda estava viva, o que possibilitou o recebimento do pagamento indevido até outubro de 2022. A fraude, que inclui juros e correção monetária, causou um desvio de R$ 2.135.114,91 aos cofres públicos.
Os investigados enfrentam acusações de estelionato qualificado contra a União, falsificação de documentos públicos e privados, lavagem de dinheiro, ocultação de cadáver e associação criminosa. Durante a operação, a PF cumpriu mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão em dois locais, além de realizar o sequestro de bens móveis e imóveis dos envolvidos.
Um dos suspeitos também teve um mandado de prisão preventiva cumprido por acusações de estupro de vulnerável contra a própria filha, em outro desdobramento da operação. A identidade dos investigados ainda não foi divulgada, mas as autoridades continuam a apurar os detalhes do caso.
A Polícia Federal segue com as investigações e reforça a importância de coibir fraudes que prejudicam o erário público e comprometem a integridade das instituições.