
O parlamentar também questionou o conteúdo dos livros de história, alegando que foram modificados ao longo do tempo para retratar os militares de maneira distorcida.
O vereador por Cuiabá, Rafael Ranalli (PL), afirmou nesta terça-feira (1º) que o Brasil não viveu um período de ditadura militar entre 1964 e 1985. Segundo ele, a tomada de poder pelos militares teria sido uma resposta ao clamor popular para evitar que o país seguisse os passos de Cuba.
“Não existiu golpe naquela época, houve uma defesa da família brasileira. Se alguém for lá estudar, houve a marcha das famílias que pediram aos militares que não permitissem que o Brasil virasse uma Cuba”, declarou Ranalli.
O parlamentar também questionou o conteúdo dos livros de história, alegando que foram modificados ao longo do tempo para retratar os militares de maneira distorcida.
“Agora, os livros nossos, depois dos anos 90, anos 2000, parecem que mudaram, alteraram um pouquinho e começaram a tratar os militares como bandidos, e não foi assim”, completou.
Ranalli ainda minimizou relatos de perseguições durante o regime, afirmando que, em sua experiência pessoal, não há registros de repressão.
“Alguém foi perseguido? Eu não me recordo, na minha família mesmo não teve”, concluiu.