
O refrigerante virou artesanal, virou autoral, virou instagramável. E talvez, tenha virado também a nova sobremesa líquida.
O que antes era sinônimo de garrafa PET e latinha gelada, agora surge em copos bonitos, com gelo artesanal, espuma no topo e nomes dignos de sobremesa.
Os “refrigerantes da casa” estão conquistando espaço nos cardápios mais descolados do Brasil. A fórmula? Água com gás + xaropes feitos na cozinha + criatividade no copo.
Não é exagero dizer que brasileiro ama refrigerante: eles representam quase 80% do consumo de bebidas não alcoólicas no país. Mas a nova geração quer mais do que sabor — quer estética, novidade e um toque autoral.
No Pinterest, as buscas por “refrigerante de frutas” cresceram 185%. A estética da soda chegou com tudo.
Agora, os drinks sem álcool viraram o novo charme da mesa. De banana com maracujá a lichia com frutas vermelhas, as combinações são infinitas. E o melhor: servidas como se fossem coquetéis.
Fora do Brasil, o movimento já ganhou uma versão mais radical: as dirty sodas — misturas de refrigerante com creme de coco, xaropes doces e até café (!). Uma espécie de “vaca preta 2.0”, pra quem lembra dos anos 80.
E se você acha que isso é só coisa de restaurante hipster… até o McDonald’s dos EUA entrou na onda e lançou sua limonada artesanal como item fixo no cardápio.
Conclusão? O refrigerante virou artesanal, virou autoral, virou instagramável. E talvez, tenha virado também a nova sobremesa líquida.