
O deputado estadual por Mato Grosso, Gilberto Cattani (PL), publicou neste domingo (22) um vídeo em sua rede social que gerou intensa repercussão e controvérsia. O material, de origem e contexto ainda não confirmados, mostra uma mulher — supostamente uma professora — realizando uma demonstração com uma banana durante uma aula que seria voltada para o ensino de sexo oral com uso de preservativo, ao que parece, pelas imagens.
No vídeo, a mulher insere a banana inteira na boca, o que causa reações entre os estudantes presentes. Em meio aos comentários dos alunos, ouve-se frases como: “caralho, ela engole tudo” e “qual que é a mulher que nunca fez isso”. Até o momento, não há informações sobre a escola, cidade ou data em que o vídeo foi gravado, e tampouco a confirmação de que o fato tenha ocorrido em uma instituição de ensino regular.
Ao compartilhar as imagens, Cattani expressou indignação: “Que Deus tenha misericórdia do nosso Brasil”, escreveu.
Nos comentários da postagem, internautas também demonstraram espanto e preocupação. “Espero que o Conselho Tutelar e os pais dos alunos envolvidos tenham acesso a esse vídeo”, comentou um seguidor. Outro afirmou: “Agora tão passando dos limites. Cria vergonha!”.
Por outro lado, diversos usuários levantaram questionamentos sobre a autenticidade do vídeo e lembraram que nenhum currículo escolar brasileiro prevê o ensino de práticas sexuais explícitas. “Nenhuma escola ensina sexo oral em sala de aula”, comentou uma seguidora.
A publicação também reacendeu o debate sobre a presença de escolas cívico-militares no país. “Por isso Lula é contra escola cívico-militar. Lá os alunos aprendem a matéria, não promiscuidade”, comentou outro perfil.
Debate sobre educação sexual
Especialistas em educação lembram que aulas de educação sexual fazem parte das diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), com o objetivo de promover saúde, prevenção e respeito, de forma adequada à faixa etária. No entanto, qualquer conteúdo considerado inapropriado ou não pedagógico pode ser investigado pelas autoridades competentes.
Até o momento, o Ministério da Educação (MEC) e as Secretarias de Educação estaduais ou municipais não se manifestaram sobre o caso, que segue sem confirmação oficial quanto à origem do vídeo.