Redação 
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Vereadores acusam gestão Flávia Moretti de jogar pais de família no desemprego
Durante a sessão desta quarta-feira (23), a Câmara Municipal de Várzea Grande foi palco de duras críticas à gestão Flávia Moretti (PL) e ao secretário de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana, Lucas Chapéu do Sol. Os vereadores, revoltados com a demissão de 150 trabalhadores da limpeza, acusaram a Prefeitura de descaso com os moradores e desvalorização dos servidores locais.
O vereador Wender Madureira Filho (Republicanos) foi enfático em sua denúncia. “É isso que a prefeita sempre traz para o nosso povo. Pessoas de fora do estado, enquanto desvalorizam pais e mães de família que vivem aqui”, disparou. Em ato simbólico de protesto, Madureira tirou uma banana do paletó para criticar a gestão. “Isso é cagar na cabeça do povo de Várzea Grande”, completou.
O presidente da Câmara, Wanderley Cerqueira (MDB), reforçou a crítica, acusando Chapéu do Sol de priorizar contratos milionários e emergenciais que beneficiam empresas de fora do município. “155 pais de família estão desempregados e já estão trazendo uma empresa de Goiás. Brincadeira, né? Chega de ata milionária, tem que fazer pregão eletrônico”, afirmou Cerqueira, lembrando que a Câmara não aceitará manobras para favorecer interesses externos em detrimento da população local.
Enquanto os vereadores falavam, trabalhadores protestavam cobrando o pagamento de salários atrasados e a manutenção de seus postos de trabalho. O fiscal da empresa terceirizada, Miro Souza, denunciou que a Prefeitura estaria devendo quatro meses de repasses, colocando em risco até mesmo o pagamento das rescisões.
“São pais de família que precisam voltar ao trabalho. Com a decisão da prefeita de rescindir o contrato, estamos à mercê, sem emprego e sem receber as rescisões”, disse Souza, revelando o impacto direto da gestão sobre a vida dos servidores.
Apesar das críticas, a Prefeitura afirmou que não possui pendências financeiras com a empresa prestadora de serviços e que todos os pagamentos de 2025 estão quitados. No entanto, vereadores e trabalhadores insistem que a decisão da gestão resultou em caos e prejuízo para a população.
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