O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), criticou nesta quinta-feira (30) organizações não governamentais e entidades ligadas a causas sociais que questionaram a letalidade da operação policial realizada no Rio de Janeiro, que resultou em mais de 120 mortes.
Durante entrevista coletiva em Cuiabá, Mendes disse que não leva em consideração críticas de ONGs “financiadas por gringo” e afirmou que considera mais relevante “a vontade das pessoas”. Segundo ele, embora o episódio no Rio tenha sido “atípico”, o Estado não pode recuar diante das facções criminosas.
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“Se aquelas pessoas resolveram enfrentar as forças policiais, as forças policiais no Brasil inteiro estão bem preparadas. Só lamento. Aqui em Mato Grosso, as grandes operações têm ocorrido tranquilamente, sem confronto. Mas se tiver, vai se ferrar, porque a polícia está preparada”, afirmou o governador.
Mendes ressaltou que, apesar de lamentar as mortes, é necessário um enfrentamento firme às facções criminosas. “Aquelas pessoas não precisavam morrer, mas também não precisava as facções matarem quase 100 pessoas por dia. Tem que colocar freio nas facções. O Estado tem que mostrar sua mão forte, não é matando, mas também não é deixando os bandidos matarem como acontece”, completou.
As declarações de Mendes ocorrem em meio a críticas de organizações de direitos humanos, que classificaram a operação no Rio como uma das mais letais da história recente e pediram investigação sobre possíveis excessos policiais.
