
O empresário Idirley Alves Pacheco, apontado como autor dos disparos que mataram o ex-jogador de vôlei Everton Fagundes Pereira, conhecido como “Boi”, deixou a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Cuiabá, na tarde desta segunda-feira (14), após prestar depoimento. Sem falar com a imprensa, ele foi encaminhado ao Fórum da Capital, onde passou por audiência de custódia.
Acusado de executar Everton na noite da última quinta-feira (11), Idirley se apresentou espontaneamente à polícia nesta segunda-feira, acompanhado de um advogado. Segundo o delegado Caio Fernando Albuquerque, titular da DHPP, durante o interrogatório, o empresário indicou o suposto paradeiro da arma utilizada no crime, mas o objeto não foi localizado.
De forma informal, o acusado teria negado motivação passional e alegado que agiu em resposta a uma tentativa de extorsão por parte da vítima. A versão, no entanto, ainda será apurada.
O crime
Everton Fagundes foi morto com tiros dentro de uma caminhonete Volkswagen Amarok, na Avenida Monte Líbano, bairro Residencial Paiaguás, em Cuiabá. Após o crime, a ex-esposa de Idirley procurou a polícia e relatou que Everton teria sido atraído pelo empresário sob o pretexto de ajudar a esconder o veículo, que estaria com pendências financeiras.
De acordo com a testemunha, Idirley convidou o ex-atleta para dirigir a caminhonete enquanto ele ia de carona. A denúncia levou a Polícia Civil a investigar o caso como homicídio doloso. No domingo (13), a Justiça decretou a prisão preventiva do empresário, que já era considerado foragido até a apresentação voluntária.
O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios.