
A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou profunda indignação e revolta diante do brutal feminicídio ocorrido no município de Poxoréu (254 km de Cuiabá). Ednamara da Silva Pereira, de 28 anos, foi assassinada com golpes de faca pelo companheiro, Warley Souza de Araújo, no fim da tarde do último domingo, 20 de julho.
Segundo informações da Polícia Militar, a vítima foi golpeada na região da axila esquerda. Ela chegou a ser socorrida e levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Após o crime, o agressor tentou se esconder em um matagal nas proximidades, mas foi localizado. Após alguns minutos de negociação, Warley se entregou à guarnição da PM e foi conduzido à Delegacia de Primavera do Leste, onde permanece à disposição da Justiça. A arma do crime, uma faca suja de sangue, foi apreendida no local.
Diante da tragédia, Virginia Mendes cobrou justiça e punição exemplar para o autor do crime.
“Estou desolada com essa notícia cruel. Uma jovem cheia de vida teve sua história interrompida de forma brutal. A justiça precisa ser feita com urgência. Não podemos aceitar que crimes como esse se tornem estatística. Isso é feminicídio e precisa ser tratado com a devida seriedade”, declarou a primeira-dama.
Reconhecida por sua atuação em pautas sociais e de proteção à mulher, Virginia Mendes foi enfática ao defender leis mais rígidas — incluindo prisão perpétua e pena de morte para feminicidas.
“Esses criminosos — e é assim que devem ser chamados — não têm medo de cometer atrocidades porque sabem que as leis são brandas. Isso precisa mudar. Eu defendo, sim, a prisão perpétua e até a pena de morte para quem comete esse tipo de crime. É dever do Governo Federal, junto ao Congresso Nacional, propor e aprovar leis duras, que façam esses agressores temerem a Justiça. Chega de impunidade. A vida das mulheres precisa ser respeitada”, completou.
Virginia reforçou ainda seu compromisso com políticas públicas que ofereçam acolhimento, segurança e proteção às mulheres em situação de vulnerabilidade, destacando que o enfrentamento ao feminicídio exige ação firme e permanente de todas as esferas de poder.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil.