
O WhatsApp está prestes a mudar o jogo — e talvez encerrar de vez as fofocas de grupo. A versão beta 2.25.12.19 do aplicativo revelou sinais de um novo recurso que promete aumentar a privacidade: a notificação de capturas de tela feitas em publicações de status.
A descoberta foi feita pelo site especializado Android Authority, que analisou o código da nova versão do app. A função, ainda em testes, permitiria que o autor do status receba um aviso sempre que alguém tirar print do conteúdo compartilhado. A novidade remete diretamente ao Snapchat, pioneiro nesse tipo de alerta, e levanta debates sobre privacidade e liberdade digital.
Mais segurança ou controle demais?
A funcionalidade surge como mais uma camada de proteção dentro do WhatsApp, que já oferece bloqueio para capturas de tela em fotos de perfil e outras medidas para dificultar fraudes e uso indevido de conteúdo. Com a integração à API do Android 14 — que permite identificar capturas de tela — a expectativa é que o recurso avance nas próximas atualizações.
Mas nem todo mundo está animado. Enquanto alguns usuários celebram o reforço na privacidade, outros criticam o que chamam de “invasão”. Em muitos casos, prints são feitos para guardar informações úteis ou compartilhar algo com amigos próximos — sem más intenções.
Inspirado no passado, de olho no futuro
Apesar de não ser uma ideia inédita, a possível chegada desse recurso ao WhatsApp sinaliza uma mudança importante no comportamento digital. Se confirmada, a função seguirá a tendência de aplicativos que equilibram liberdade de compartilhamento com mais controle sobre a própria exposição.
E enquanto essa novidade ainda está no forno, outras melhorias já estão sendo liberadas. A mais recente é o aumento do tempo de vídeos nos status, que passa de 1 minuto para até 1 minuto e meio — também disponível apenas para usuários da versão beta no Android.
Vai pegar?
O recurso de alerta de print ainda divide opiniões, mas uma coisa é certa: o WhatsApp segue apostando em ferramentas para tornar o uso do aplicativo mais seguro e transparente. Caso seja lançado oficialmente, resta saber como os usuários vão reagir — e se as capturas de tela vão, de fato, virar coisa do passado.