
De acordo com a defesa, Mota sofre de doenças cardíacas, hepáticas, gastrointestinais, hipertensão, artrose e quadro severo de depressão, com ideação suicida.
O ex-senador por Roraima, Telmário Mota, condenado a oito anos e dois meses de prisão por importunação sexual contra a própria filha, deixou a prisão na última quinta-feira (17), após decisão da Vara de Execução Penal do estado.
A Justiça autorizou a transferência para o regime domiciliar, com base em laudos médicos que apontam problemas de saúde física e mental considerados graves e de difícil acompanhamento dentro do sistema prisional.
De acordo com a defesa, Mota sofre de doenças cardíacas, hepáticas, gastrointestinais, hipertensão, artrose e quadro severo de depressão, com ideação suicida. Um laudo psiquiátrico de fevereiro apontou risco iminente de suicídio e recomendou a prisão domiciliar por pelo menos 60 dias.
Com base nessas avaliações, o Ministério Público manifestou-se favorável ao pedido da defesa. O juiz Ricardo Oliveira, ao deferir a mudança de regime, determinou o uso de tornozeleira eletrônica e restringiu as saídas de Mota apenas para atendimentos médicos ou mediante autorização judicial.
A medida terá validade inicial de dois meses, ao fim dos quais a Justiça irá reavaliar a necessidade de manter o benefício.
Além da condenação já imposta, o ex-parlamentar também é investigado por tentativa de homicídio contra sua ex-mulher.
O advogado Diego Rodrigues, que representa Telmário, afirmou que a decisão “salva a vida do cliente”, que estaria em risco caso continuasse encarcerado.