
Já pensou ter internet em qualquer canto do planeta, mesmo nos lugares mais remotos? A T-Mobile, em parceria com a Starlink — serviço de internet via satélite da SpaceX, empresa de Elon Musk — está tornando isso possível. A promessa é levar conectividade mesmo fora das áreas tradicionais de cobertura, direto do espaço, por meio de uma constelação de satélites.
A novidade contempla inicialmente 50 modelos de smartphones, incluindo os mais recentes lançamentos das principais marcas do mercado. Entre os compatíveis, estão 27 aparelhos da Samsung, 12 da Apple, 5 da Motorola, 4 do Google e 2 modelos próprios da T-Mobile — operadora que, vale lembrar, ainda não atua no Brasil.
Quais celulares são compatíveis?
A lista inclui os modelos mais recentes das linhas Galaxy e iPhone, como o Galaxy S25 e o iPhone 16. Confira a lista completa:
Apple:
- iPhone 14 (toda a linha)
- iPhone 15 (toda a linha)
- iPhone 16 (toda a linha)
Google:
- Pixel 9 (básico, Pro, Pro XL e Pro Fold)
Motorola:
- Razr 2024
- Edge 2024
- Moto G Stylus 5G 2024
- Moto G Power 5G 2024
- Moto G 5G 2024
Samsung:
- Linhas Galaxy A14 até A54
- Galaxy S21 até S25 (incluindo Plus, Ultra e Fan Edition)
- Galaxy Z Flip e Fold (modelos 3 até 6)
- Galaxy XCover6 Pro
T-Mobile:
- REVL 7 5G
- REVL 7 Pro 5G
Como funciona a internet da Starlink?
A conexão será ativada automaticamente sempre que o usuário estiver fora da área de cobertura da operadora convencional. O aparelho identificará a rede como “T-Mobile SpaceX”.
Para acessar, é necessário:
- Ter um dos aparelhos compatíveis.
- Manter o sistema operacional atualizado (Android ou iOS).
- Ativar, nas configurações do celular, a opção de conexão automática para redes de emergência, geralmente localizada em “Conexões” ou “Redes móveis”.
Por enquanto, o serviço permite apenas envio de mensagens de texto, localização e contato com serviços de emergência. Mas a expectativa é que, em breve, ele seja expandido para chamadas de voz e navegação na internet.
Uma revolução global?
A parceria entre Starlink e T-Mobile pode representar um salto significativo na conectividade global. Ainda que a funcionalidade esteja restrita a emergências neste momento, ela abre portas para um futuro onde estar conectado, literalmente, não dependerá mais de torres ou redes locais — bastará estar sob o céu.