
A questão que fica é: até que ponto as decisões orçamentárias refletem o real interesse da população? E mais importante, quem paga a conta dessas escolhas?
A decisão do governo de destinar R$ 750 milhões para ações ligadas ao MST enquanto corta R$ 7,7 bilhões do Bolsa Família levanta um debate essencial: quais são, de fato, as prioridades na administração dos recursos públicos?
A agricultura familiar tem um papel fundamental na produção de alimentos e no desenvolvimento rural, mas a vinculação do investimento ao MST gera resistência, especialmente entre setores do agronegócio. Ao mesmo tempo, reduzir verbas do Bolsa Família—um programa crucial para milhões de famílias vulneráveis—parece contradizer o discurso de combate à desigualdade.
A questão que fica é: até que ponto as decisões orçamentárias refletem o real interesse da população? E mais importante, quem paga a conta dessas escolhas?